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Universidades e institutos federais reafirmam greve no país
Publicado em 03/06/2024 15:55
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O embate entre professores e técnicos-administrativos das universidades federais e o governo federal continua, com novas manifestações previstas para esta segunda-feira (3/6) em todo o país. As entidades coordenadoras da paralisação buscam retomar as negociações, em meio a um cenário de discordâncias internas e liminares judiciais que impactam os desdobramentos do movimento.

As negociações entre representantes dos servidores federais da educação e os ministérios, especialmente o da Gestão e Inovação em Serviços Públicos e da Educação, ainda não chegaram a um acordo. O impasse persiste, principalmente após a suspensão, por uma liminar da Justiça federal em Sergipe, do acordo firmado entre o governo e a ProIfes no dia 27/5.

A mobilização nacional dos servidores da educação prevê manifestações em Brasília e nos estados, em articulação com movimentos estudantis e outras entidades. No entanto, no Rio Grande do Sul, a situação é agravada pelo estado de calamidade pública devido às enchentes, dificultando a realização de assembleias e ações mais amplas.

O governo ofereceu aumento escalonado para os professores, variando entre 13,3% e 31% até 2026. No entanto, os reajustes só começariam a ser aplicados em 2025. O comando de greve defende a recomposição das perdas salariais dos últimos anos, com base no desbloqueio de R$ 2,9 bilhões anunciado pelo governo.

Quanto aos técnicos-administrativos, as negociações ainda estão em curso, com propostas de aumento médio de 28% no período 2023-2026. A categoria apoia o pleito dos docentes e critica a postura do ministério quanto ao encerramento das negociações.

A expectativa é que novas rodadas de conversas ocorram neste mês, buscando resolver os impasses e atender às demandas das categorias. Enquanto isso, o movimento de greve continua nas universidades e institutos federais, com adesão de cerca de 60 universidades e mais de 560 colégios federais até o final de maio.

Em nota, o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos destacou o ganho acumulado dos docentes nos quatro anos e o aumento do auxílio-alimentação para todos os servidores neste ano.

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