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Pedido de liberdade de mãe acusada de matar as gêmeas de Igrejinha será julgado nesta terça-feira
Publicado em 17/02/2025 15:41
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O pedido de liberdade para Gisele Beatriz Dias, acusada pelo assassinato de suas filhas gêmeas, Manuela e Antonia Pereira, será julgado nesta terça-feira (18) pela 1ª Câmara Especial Criminal do Tribunal de Justiça. A audiência está marcada para as 10h, onde os desembargadores irão analisar o habeas corpus solicitado pela defesa da ré, que está presa na Penitenciária Estadual de Guaíba desde outubro de 2024.
Gisele, de 42 anos, é ré pelo assassinato das gêmeas de seis anos, que morreram em intervalos de apenas oito dias, no mês de outubro do ano passado, em Igrejinha, no Vale do Paranhana. A mãe nega as acusações e alega não ter matado as filhas.
O caso ganhou notoriedade após as meninas apresentarem sintomas de possível envenenamento antes de falecerem, levando a polícia a suspeitar de homicídios. Entretanto, os exames periciais não detectaram substâncias tóxicas nos corpos das vítimas, embora a causa da morte tenha sido classificada como "indeterminada". A defesa de Gisele argumenta que os laudos não comprovam que as gêmeas morreram de forma violenta ou envenenadas, e que a denúncia carece de evidências concretas. O advogado de Gisele, José Paulo Schneider, sustenta que não há elementos probatórios suficientes para justificar a continuidade do processo.
Por outro lado, o Ministério Público mantém a linha investigativa de que as gêmeas foram vítimas de sufocamento. De acordo com o promotor Marcelo Tubino, Gisele foi a última pessoa a estar com as meninas antes de suas mortes, e a perícia descartou a hipótese de morte natural. A investigação também revelou buscas no celular de Gisele relacionadas a substâncias que poderiam ser usadas para causar a morte, o que, segundo o MP, reforça a tese de homicídio premeditado.
O julgamento do habeas corpus, que pode resultar na liberação de Gisele ou na manutenção de sua prisão preventiva, é aguardado com grande expectativa, dado o contexto controverso e as diferentes versões apresentadas pelas partes envolvidas.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
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