O mercado de milho no Rio Grande do Sul está mais vantajoso para as indústrias locais do que para a exportação, segundo a TF Agroeconômica. As cotações para a indústria variam entre R$ 71,00 e R$ 75,00, enquanto a exportação ofereceu R$ 78,50 por saca para entrega entre fevereiro e março. No entanto, a demanda interna tem mantido os estoques direcionados às indústrias locais. O porto de Rio Grande embarcou 133,3 mil toneladas na primeira quinzena de fevereiro, e a projeção total de exportação até 9 de março é de 750 mil toneladas.
Em Santa Catarina, a importação de milho de outros estados ficou mais cara, conforme relatório da Epagri. Apesar da leve retração dos preços internos em janeiro de 2025, o mercado futuro aponta alta em março. A valorização anual no Oeste catarinense foi de 13%, impulsionada pela demanda de agroindústrias de aves e suínos. No mercado físico, cooperativas pagam entre R$ 63,50 e R$ 67,00 por saca, enquanto no porto os valores variam de R$ 72,50 a R$ 73,50 para entregas entre agosto e outubro.
No Paraná, a disputa entre indústrias e exportadores pelos estoques mantém o milho spot na faixa de R$ 70,00 no interior. No porto de Paranaguá, os preços oscilam entre R$ 72,70 e R$ 74,80, conforme a data de entrega. No Mato Grosso do Sul, a Aprosoja reporta um avanço de 24,2% no plantio do milho safrinha, favorecido pelo clima. As chuvas beneficiam Chapadão do Sul, Costa Rica e São Gabriel do Oeste, enquanto produtores monitoram as lavouras. Os preços variam, com recuo de 1,52% em Campo Grande (R$ 65,00), mas alta em Chapadão (+7,81%, R$ 69,00) e Dourados (+4,59%, R$ 70,00).
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
