A Polícia Civil segue investigando o assassinato de Carla Frida Naisk Sanders, de 56 anos, encontrada morta na noite de quinta-feira (27) em Cruz Alta, no Noroeste do Rio Grande do Sul. O principal suspeito do crime, o filho dela, de 24 anos, permanece preso e alegou à polícia que “ouviu vozes” ordenando que matasse a mãe.
O jovem foi detido na quarta-feira (26), quando a polícia encontrou vestígios de sangue na residência da vítima. Durante a abordagem, ele confessou informalmente o crime e indicou onde havia enterrado o corpo, em uma área de mata de difícil acesso, a cerca de 5 km da casa.
A investigação aponta que Carla foi morta entre a noite de sábado (22) e a madrugada de domingo (23), após ser espancada até a morte. O suspeito relatou à polícia que usou uma chave de roda para cometer o crime, mas um machado com sangue também foi encontrado na residência.
Além disso, os investigadores apuram o envio de uma mensagem pelo celular de Carla ao companheiro dela na manhã de domingo (23), informando que estaria indo embora. A suspeita é de que o próprio filho tenha enviado o texto para tentar despistar a polícia.
O jovem tem antecedentes por crimes de menor gravidade e, segundo relatos da comunidade, apresentava comportamento problemático. Ele foi preso em flagrante por ocultação de cadáver e responderá por feminicídio. A polícia segue investigando a motivação do crime.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper