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EUA proíbem entrada de Cristina Kirchner por envolvimento em corrupção
Publicado em 22/03/2025 09:01
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O governo dos Estados Unidos anunciou, nesta sexta-feira (21), a proibição da entrada da ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner em território norte-americano. A medida foi justificada pelo que Washington classificou como “envolvimento em corrupção significativa”.
A decisão foi comunicada pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e também atinge o ex-ministro do Planejamento da Argentina, Julio Miguel De Vido. Segundo Rubio, ambos “abusaram de suas posições ao orquestrar e se beneficiar financeiramente de vários esquemas de suborno envolvendo contratos de obras públicas, resultando em milhões de dólares roubados do governo argentino”.
O secretário norte-americano afirmou ainda que as ações de Cristina e De Vido minaram “a confiança do povo argentino e dos investidores no futuro da Argentina”. Além disso, familiares imediatos dos dois também estão impedidos de entrar nos Estados Unidos.
Cristina Kirchner governou a Argentina por dois mandatos, de 2007 a 2015, sucedendo seu marido, Néstor Kirchner. Entre 2019 e 2023, ocupou a vice-presidência no governo de Alberto Fernández.
Nos últimos anos, sua popularidade diminuiu em meio a investigações e condenações por corrupção. No final de 2023, um tribunal confirmou sua sentença de seis anos de prisão e a proibiu de exercer cargos públicos por envolvimento em um esquema de desvio de dinheiro por meio de contratos estatais. Kirchner nega as acusações e pretende recorrer à Suprema Corte argentina.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
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