A colheita do milho destinado à produção de silagem no Rio Grande do Sul já alcançou 85% da área cultivada, segundo dados do Informativo Conjuntural divulgado recentemente pela Emater/RS-Ascar. O avanço da colheita tem ocorrido de forma moderada, influenciado pelo escalonamento do plantio – uma estratégia adotada por agricultores para mitigar riscos climáticos e melhorar a logística da operação.
As chuvas registradas no dia 27 de março contribuíram para a recomposição da umidade do solo, beneficiando as lavouras que ainda estão em desenvolvimento. A melhora na umidade também favoreceu a turgescência dos colmos, fator essencial para garantir uma boa fermentação e manter a qualidade nutricional da silagem.
Apesar das condições mais favoráveis em algumas áreas, a produtividade média estadual está estimada em 36.760 quilos por hectare, representando uma queda de 6,8% em relação à expectativa inicial. A estiagem que atingiu o estado nas fases críticas do desenvolvimento das plantas foi o principal fator responsável pela redução nos rendimentos.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Frederico Westphalen, a chamada safrinha ocupa uma área de 7 mil hectares. Desse total, cerca de 30% das lavouras se encontram em fase vegetativa, enquanto os outros 70% estão em fase de florescimento e enchimento de grãos. O manejo cultural na região tem se concentrado no controle da cigarrinha-do-milho, cuja presença foi identificada em algumas áreas e demanda atenção dos produtores para evitar prejuízos.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper