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Criança morre após suposto desafio do TikTok
Publicado em 14/04/2025 15:48
NOTICIAS
Nos últimos anos, os desafios virais em redes sociais têm ganhado grande repercussão, especialmente entre crianças e adolescentes. Apesar de muitas vezes começarem como brincadeiras inofensivas, essas tendências podem rapidamente se tornar perigosas — como mostrou o caso recente da menina Sarah Raíssa Pereira, de apenas oito anos, que morreu após supostamente participar de um desafio no TikTok.
 
Sarah foi encontrada inconsciente ao lado de um frasco de desodorante aerosol. A principal suspeita é de que ela tenha inalado o gás do produto como parte de um desafio divulgado na plataforma. A prática, além de extremamente arriscada, pode provocar sérios danos à saúde e até levar à morte, como aconteceu neste caso.
 
A tragédia expõe a vulnerabilidade das crianças diante de conteúdos nocivos online. A busca por popularidade e aceitação nas redes, aliada à falta de maturidade para avaliar os riscos, pode levar os pequenos a atitudes perigosas. Especialistas alertam que a influência de pares e o acesso irrestrito a plataformas digitais aumentam a exposição a esse tipo de conteúdo.
 
A Polícia Civil do Distrito Federal investiga o caso e já apreendeu o celular da criança para apurar se ela realmente participou do desafio. O delegado responsável, Walber Lima, afirmou que pretende rastrear a origem do conteúdo e oficiar o TikTok para obter informações que ajudem a identificar os responsáveis pela disseminação do material.
 
O caso reacende o debate sobre a responsabilidade das plataformas digitais em prevenir a propagação de conteúdos perigosos. Especialistas defendem que as redes sociais devem reforçar seus sistemas de monitoramento e colaborar com as autoridades em casos como este. Além disso, campanhas educativas e ações de conscientização sobre os riscos dos desafios virais são consideradas fundamentais.
 
Pais e responsáveis também têm um papel importante na proteção das crianças. A recomendação é que haja supervisão constante, educação sobre os perigos da internet, diálogo aberto e o uso de ferramentas de controle parental. Ajustar configurações de privacidade também pode ajudar a reduzir a exposição a conteúdos inadequados.
 
A morte de Sarah Raíssa Pereira é uma tragédia que evidencia a urgência de medidas mais rigorosas e integradas entre famílias, escolas, autoridades e plataformas digitais para garantir um ambiente online mais seguro para crianças e adolescentes.
 
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
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