Ao todo, foram cumpridas 32 ordens judiciais, sendo 12 mandados de prisão preventiva e 21 de busca e apreensão domiciliar nos municípios de Porto Alegre, Viamão, São Leopoldo, Bento Gonçalves, Gramado, Erechim e Curitiba (PR). Mandados de busca também foram cumpridos em unidades prisionais do Rio Grande do Sul.

Até o momento, 10 pessoas foram presas, sendo seis delas já encarceradas. Outras duas não foram localizadas. A investigação teve início em maio de 2023, quando um casal foi preso em flagrante no bairro Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre, com drogas, dinheiro e celulares. O homem, que usava tornozeleira eletrônica, voltou a ser preso nesta terça-feira. Ele é apontado como gerente da facção.

— Ele comercializava e distribuía drogas, recebia dinheiro. Era uma pessoa muito importante nesta facção criminosa — afirmou o delegado Alencar Carraro, responsável pela investigação.

Com base na prisão inicial, a Polícia Civil identificou outros 36 integrantes da organização criminosa, que teria origem nas vilas Jardim e Cruzeiro, em Porto Alegre. O líder do grupo foi morto recentemente dentro da Penitenciária Estadual de Canoas 3 (Pecan).

Durante as investigações, os agentes interceptaram mensagens entre os criminosos negociando entorpecentes e armas. Em uma delas, um integrante da facção oferece uma pistola Taurus calibre .40 por R$ 10 mil, com entrega prevista para ocorrer em Guaíba. Em vídeos interceptados, os suspeitos exibem grandes quantidades de maconha prensada e pasta base de cocaína.

A Polícia Civil segue com diligências em andamento para localizar os alvos foragidos e aprofundar as investigações sobre o alcance da atuação da facção em diferentes regiões.

Com informações: Jornalista Fernando Kopper