Offline
Golpe da “mão fantasma” com acesso remoto ao celular faz vítimas no Brasil com transferências via Pix
Publicado em 27/06/2025 08:40
NOTICIAS
Um novo tipo de golpe envolvendo o Pix tem causado prejuízos significativos a vítimas em diversas regiões do Brasil. A prática, conhecida como “golpe da mão fantasma”, utiliza programas de acesso remoto para controlar o celular da vítima à distância e realizar transferências bancárias de alto valor.
O esquema começa com uma ligação telefônica. Do outro lado da linha, o criminoso se passa por um suposto atendente do banco e informa que há um problema na conta — como uma invasão, clonagem ou movimentações suspeitas. Para “corrigir” a situação, ele orienta o cliente a instalar um aplicativo que seria capaz de resolver o problema. O link enviado leva a um programa de acesso remoto, disponível inclusive nas lojas oficiais da Apple (App Store) e Google (Play Store).
Depois que a vítima instala o aplicativo, o golpista passa a ter controle total sobre o celular. O golpe é concluído quando o cliente, acreditando estar resolvendo o problema, acessa o aplicativo bancário e digita sua senha. Com esse acesso, o fraudador faz transferências de grandes quantias via Pix para contas de laranjas, pulverizando o valor em poucos minutos.
Segundo dados da empresa de segurança digital Kaspersky, já foram detectadas 10.162 tentativas desse tipo de fraude no Brasil desde o início de 2024, conforme reportagem do jornal Extra.
Como funciona o golpe da “mão fantasma”:
O criminoso liga para a vítima e se apresenta como funcionário do banco.
Diz que a conta foi invadida, clonada ou que há movimentações suspeitas.
Envia um link para instalar um aplicativo que supostamente resolveria o problema.
Ao instalar, a vítima permite o acesso remoto ao seu celular.
O golpista observa a digitação de senhas ou as busca no celular.
Com o controle do aparelho, realiza transferências via Pix para outras contas.
Como se proteger:
Desconfie de ligações que alertem sobre problemas bancários e solicitem instalação de aplicativos.
Bancos não pedem que clientes baixem programas ou compartilhem dados por telefone.
Desligue imediatamente e entre em contato com seu banco por meio de canais oficiais e de outro aparelho.
Não clique em links recebidos por mensagens ou e-mails sem antes verificar sua procedência.
Caso seja vítima, comunique o banco o quanto antes e registre ocorrência na Polícia Civil, presencialmente ou pela Delegacia Online.
O golpe da “mão fantasma” é mais uma evidência de que o cuidado com informações bancárias e a atenção ao comportamento dos golpistas são essenciais para evitar prejuízos financeiros.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
Fonte: GZH
Comentários
Comentário enviado com sucesso!

Chat Online