Cruz Alta registrou a sensação térmica mais baixa do Rio Grande do Sul na manhã desta quarta-feira, 2 de julho, alcançando impressionantes -15,9ºC, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O frio intenso, causado pela combinação de temperaturas negativas e ventos fortes, colocou o município no centro das atenções em mais um amanhecer congelante no Estado.
A onda de frio que atinge o Rio Grande do Sul desde o fim de junho derrubou os termômetros em diversas regiões. Ao menos 20 municípios gaúchos registraram temperaturas abaixo de zero nesta quarta. Em termos de temperatura real, o destaque ficou para Dom Pedrito, na Campanha, que marcou -4,3ºC, seguido de São José dos Ausentes (-4,2ºC) e Cambará do Sul (-4,1ºC).
Mesmo com temperaturas menos severas em números absolutos, Cruz Alta e Lagoa Vermelha lideraram os registros de sensação térmica mais baixa, com -15,9ºC e -15,7ºC, respectivamente. A condição reforça o impacto da massa de ar polar sobre o território gaúcho, principalmente no Noroeste e Norte do Estado.
Já segundo o Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro), a cidade mais fria foi Getúlio Vargas, com -4,9ºC, seguida por Hulha Negra, com -3,7ºC, confirmando a abrangência do frio em diferentes regiões do Estado.
Municípios com temperatura negativa (INMET):
Dom Pedrito: -4,3ºC
São José dos Ausentes: -4,2ºC
Palmeira das Missões: -1,4ºC
São Vicente do Sul: -0,2ºC
Em Porto Alegre, o frio também marcou presença, com mínimas de 6,2ºC no bairro Belém Novo e 6ºC no Jardim Botânico, bem abaixo da média, mas longe dos extremos do interior.
Frio deve persistir até sexta-feira
De acordo com a Climatempo, a massa de ar polar deve começar a perder força no fim da semana, mas o frio ainda deve predominar até sexta-feira (4). As temperaturas devem subir gradualmente a partir do fim de semana, embora ainda fiquem próximas da média para o mês de julho.
Enquanto isso, o amanhecer em Cruz Alta e em diversas outras cidades gaúchas seguirá congelante — exigindo atenção redobrada da população, especialmente para a proteção de pessoas em situação de rua, idosos e crianças.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper