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Anvisa determina recolhimento de polpa de frutas, champignon, molho de alho e proíbe venda de azeite de origem desconhecida
Publicado em 08/07/2025 12:31
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de diversos alimentos e a suspensão total da comercialização de um azeite extravirgem após resultados insatisfatórios em análises laboratoriais. A medida foi publicada nesta segunda-feira (7) no Diário Oficial da União e envolve produtos de quatro marcas diferentes.

Entre os itens recolhidos está a polpa de morango da marca De Marchi, lote 09437-181 (validade até 01/11/2026). O produto apresentou resultado insatisfatório no ensaio de pesquisa de matérias estranhas, conforme laudo emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen/SC).

Outro produto alvo de recolhimento é o champignon inteiro em conserva da marca Imperador, fabricado pela Indústria e Comércio Nobre. O lote 241023CHI (validade até 10/2026) apresentou quantidade de dióxido de enxofre acima do limite permitido, segundo análise realizada pelo Lacen do Distrito Federal.

Também fabricado pela Sakura Nakaya Alimentos, o molho de alho da marca Qualitá teve o lote 29 (validade até 01/2026) recolhido por apresentar concentração de dióxido de enxofre acima do permitido. O laudo que embasou a medida foi emitido pelo Lacen-DF.

Além dos recolhimentos, a Anvisa determinou a apreensão e proibição total da comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso do azeite extravirgem da marca Vale dos Vinhedos. O produto tem origem desconhecida, e laudos apontaram não conformidades nos ensaios de rotulagem e físico-químico. A Intralogística Distribuidora Concept, empresa responsável pelo produto, está com o CNPJ suspenso por inconsistência nos registros da Receita Federal.

As medidas visam garantir a segurança dos consumidores e a conformidade dos produtos com os padrões sanitários estabelecidos pela legislação brasileira. A reportagem segue tentando contato com as marcas citadas para obter um posicionamento oficial sobre os casos.

Com informações: Jornalista Fernando Kopper

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