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Agressão de criança no Rio Grande do Sul: mais duas famílias denunciam professora por maus-tratos em creche de Caxias
Publicado em 21/08/2025 13:54
POLÍCIA

Mais duas famílias registraram boletim de ocorrência nesta quarta-feira (20) contra a professora flagrada agredindo um menino de 4 anos em uma escola particular de Caxias do Sul, na Serra Gaúcha.

Os novos relatos foram apresentados à DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente). A delegada Thalita Andrich, responsável pelo caso, disse que os episódios de violência teriam ocorrido no passado, mas só agora vieram à tona em razão da repercussão do caso. A própria escola também comunicou à polícia e abriu um boletim de ocorrência contra a educadora.

Um inquérito foi instaurado para apurar a suspeita de lesão corporal contra a criança. Caso fique comprovado que a professora tenha agredido outros alunos, a pena pode ultrapassar 14 anos de prisão.

A professora Leonice Batista dos Santos, de 49 anos, está sendo investigada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul. “Estamos ouvindo os pais, os responsáveis pela escola e a criança já passou pelo exame de corpo e delito. Ele também será avaliado por um psicólogo”, disse a delegada, ao ser questionada sobre o andamento das investigações.

A ação da polícia teve início nesta terça-feira (19). No comando da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, Thalita afirmou que dois boletins de ocorrência foram registrados no mesmo dia: um pela família da criança e outro pela própria escola. Agora, a depender do resultado dos exames, a suspeita pode ser indiciada pelo ato.

Agressão foi flagrada por câmeras da escola

A agressão foi filmada pelas câmeras de segurança da instituição. Nas imagens, a professora grita com o menino antes de agredi-lo na cabeça com uma pilha de livros. É possível ouvir tanto o estrondo da batida quanto o choro da criança. Logo depois, ela retira o pequeno da sala. (Com informações de O Globo)

Delegada responsável disse que após a divulgação do caso de um aluno de 4 anos, outros pais procuraram a polícia

Foto: Reprodução

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