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Polícia Civil mira desmanche de caminhões furtados no Vale do Sinos; CDV autorizado pelo Detran é alvo da operação
Publicado em 06/06/2025 09:10
POLÍCIA

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta sexta-feira (6) a Operação Carga Pesada, para desarticular uma quadrilha suspeita de envolvimento em furto e roubo de veículos, adulteração de sinais identificadores e comercialização de peças de origem ilícita, com atuação no Vale do Sinos. Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nos municípios de São Leopoldo e Portão. Até as 6h45min, não havia informações sobre prisões.

A investigação teve início após a recuperação de um caminhão furtado em Ijuí, no noroeste do Estado, localizado em São Leopoldo. O veículo estava com placas clonadas e sinais identificadores adulterados. A partir disso, a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de São Leopoldo identificou a participação de um Centro de Desmanche de Veículos (CDV) autorizado pelo Detran, localizado na cidade.

De acordo com o delegado Ayrton Figueiredo Martins Júnior, titular da Draco, os caminhões furtados em diferentes regiões do interior do Estado eram levados para São Leopoldo, onde passavam por adulterações para despistar a origem ilícita.

— Hoje é uma fase importante da operação porque envolve o proprietário de um CDV conveniado ao Detran, que seria responsável por "esquentar" veículos com peças legalizadas, dando aparência de regularidade — afirma o delegado.

Durante as buscas, foram encontradas placas de caminhões furtados em uma oficina pertencente ao investigado. O delegado informou que o local passará por uma vistoria minuciosa com apoio de uma força-tarefa do Detran. O investigado já possui antecedentes por crimes como roubo majorado, receptação qualificada, furto qualificado e associação criminosa.

 

A Polícia Civil apura os crimes de receptação qualificada, furto de veículo e adulteração de sinais identificadores de veículo automotor. A ação contou com apoio de delegacias de São Leopoldo, do Detran, do Corpo de Bombeiros Militar e do Instituto-Geral de Perícias (IGP).

Com informações: Jornalista Fernando Kopper

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