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Colheita da soja chega ao fim no RS com perdas por umidade e produtores buscam renegociação de dívidas
Publicado em 17/06/2025 12:16
AGRO
A colheita da soja da safra 2024/25 está praticamente encerrada no Rio Grande do Sul, segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar. Com poucas lavouras ainda em campo, agricultores enfrentam um cenário de perdas e agora buscam renegociar dívidas com bancos e cerealistas devido à quebra na produtividade.
Em Bagé, a colheita foi retomada no início de julho, mas as condições climáticas dificultaram os trabalhos. A umidade elevada no solo, nas plantas e nos grãos, somada à presença de vegetação espontânea, comprometeu a eficiência das colheitadeiras.
Na região de Ijuí, 99,8% dos 1.009.524 hectares cultivados já foram colhidos, mas nem todos os produtores escaparam de prejuízos. “A alta umidade prolongada causou danos aos grãos nas lavouras que não puderam ser colhidas no momento adequado”, informou a Emater, destacando perdas expressivas por deterioração.
Em Pelotas, a redução das chuvas ao final do ciclo permitiu a conclusão dos trabalhos a campo. Após a colheita, os agricultores deram início à semeadura de forrageiras e plantas de cobertura.
Já em Santa Maria, a colheita foi finalizada e os produtores estão agora concentrados na comercialização da safra e nas atividades pós-colheita.
A Emater reforça que o excesso de umidade e o atraso em determinadas áreas comprometeram a qualidade dos grãos e a rentabilidade da safra, agravando a situação financeira de muitos produtores no estado.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
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